Revista TH Fevereiro Março 2018

18 • A Revista Oficial da Terapia Holística A Musicoterapia Holística, através de seus componentes, ritmos, melodia e harmonia, colabora no tratamento de distúrbios de natureza orgânica, psíquica e emocional. Já o profissional musicoterapeuta, deve estar preparado para despertar os potenciais interiores e resgatar o papel de cada indivíduo, objetivando a conquista da qualidade de vida de seus clientes. Podemos considerar a musicoterapia como prática holista, reabilitando e cuidando do indivíduo, já que lida diretamente com a plenitude ôntica que envolve variados tipos de reações do corpo, de forma sensorial e psíquica. Inclusive relacionando ao conceito de harmonia levando-o a relação e conhecimento de si através desse processo terapêutico. Não precisamos abortar essa temática apenas através da música comercial, que toca no rádio, que se executa através de uma partitura, mas sim através dos sons que envolve essa prática. Podemos até chamar de sonoroterapia, o efeito que o som do ambiente causa no indivíduo. A Harmonia objetiva a ordem dos distintos aspectos de uma canção, constituída por sons e elementos musicais, ritmos, melodia em prol da saúde, envolvendo o ambiente em que vivemos. ...”O ritmo é a característica pulsante dos elétrons e de nossos padrões de respirar- correr- andar, da pulsação cardíaca, e da estrutura da nossa fala...” (Drury; Waltson, 1990, p.20) A música surgiu na pré-história, como um meio essencial de comunicação e expressão, para consigo e outros seres humanos. Até os dias de hoje, é uma das mais importantes e capacitadoras da expressão humana. Na mitologia grega Apolo era para além do deus da juventude e da luz, era o deus da música. O equilíbrio entre corpo e espírito era atingido através da música como prática terapêutica. Apolo era considerado um dos deuses do Olimpo mais conceituados e requisitados pelo fato de pertencer a essa arte. Apesar da música ser utilizada para diversos fins desde tempos remotos, a palavra que passa a identificar a música, surge com a cultura grega. Os grandes pensadores gregos, já compreendiam as potencialidades musicais como forma de tratamento de distintas disfunções. ...”Podemos reconhecer em Platão e Aristóteles os precursores da Musicoterapia. Platão recomendava a música para saúde da mente e do corpo, e para vencer as agústicas fóbicas. Aristóteles descrevia seus benefícios nas emoções incontroláveis e para provocar a cartse das emoções (Leining, 1977, p.15)...” A vibração de cada nota musical atua, diretamente, nos centros energéticos de força, ou chakras do homem.

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