Revista TH Outubro / Novembro 2018

12 • A Revista Oficial da Terapia Holística Nas Reflexoterapias, não há pontos préexistentes... Os mapas apontam para zonas, regiões, que, estatisticamente, são associadas a centros de energia e/ou caminhos de energia (meridianos). Os pontos só surgem SE e somente se, estiverem espelhando um desequilíbrio. Desta forma, a escolha dos pontos a seremestimulados, jamais se dá simplesmente pelos “sintomas” descritos pelo Cliente. A correta seleção é obtida pela reação dos pontos via Pulsologia de Nogier e/ou sensibilidade (dolorida...) ao toque do Terapeuta Holístico... Tudo bem que a Holopuntura também dedica parte de suas variantes aos pontos “fixos” e préexistentes espalhados pelo corpo, seguindo as tradições milenares chinesas quanto aos meridianos. Ainda assim, atentem que a técnica foi revisitada e ganhou muito mais dinamismo e, ao mesmo tempo, simplicidade. Afinal, ao invés de nos prendermos a “tabelinhas”, literalmente o Cliente é quem nos dirá quais pontos Ao invez de ficarmos “adivinhando” onde estão os desequlíbrios simplesmente nos baseando em tabelas de sintomas, nós vamos, LITERALMENTE, “colocar a mão na massa”. Com a ponta dos dedos, tocaremos cada um dos pontos de alarme demonstrados. À semelhança do que observamos via reflexoterapia auricular , notaremos poucos desequilíbrios. Comumente, nosso Cliente relatará cerca de dois ou três pontos de alarme sensíveis ao toque. Nos ocuparemos, primeiramente, daquele meridiano cujo ponto de alarme tenha sido o de maior sensibilidade (dolorido). Seguiremos seu trajeto, também com os dedos, mas somente no trecho relativo aos Cinco Movimentos Chineses. E, novamente, orientaremos ao Cliente para que nos avise qual é o “ponto” mais sensível ao toque. Observação: estes pontos são BILATERAIS, ou seja, são em pares, estando um de cada lado do corpo, simetricamente... Justamente nestes é que nos ateremos, acionando-os, bilateralmente, por cerca de um minuto. Isso pode ser feito com o próprio toque/pressão da ponta dos dedos, ou, aplicando-se outras formas de estímulos, desde agulhas (acupuntura), até cores (cromopuntura), imãs (magnetoterapia), etc, etc. Uma vez terminado o acionamento, volte a testar o ponto de alarme respectivo e notará que a sensibilidade ao toque sumiu... Ou diminuiu muito ! Caso ainda persista, parta para o “segundo colocado” de sua lista de pontos de alarme sensíveis, pesquisando em seu meridiano respectivo e estimulando o ponto que detectar mais sensível. Volte a testar os pontos de alarme e notará que a sensibilidade exarcebada de antes, não mais existe. Pronto! Uma bem sucedida harmonização terapêutica.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTUyMjQy